Depois que morrem, alguns famosos resolvem voltar ao mundo dos morto por meio de cartas psicografadas. Isso foi o que aconteceu com artistas como Chorão, Cassia Eller e Renato Russo. As cartas psicografadas deles, falam de dor, sofrimento e descrevem até mesmo o inferno.
INFERNO
No ano passado, o médium Eduardo Fructuoso, do Lar Frei Luiz, de Jacarepaguá, no Rio de Janeiro, acabou tendo contato com o cantor Chorão, onde o artista relatou ter ido ao inferno.
Veja o que ele contou por meio da carta a seguir!
“Voltei aos quintos dos infernos enlouquecido pelas drogas, com padecimentos internos que nem a morte derroga”, foi um dos trechos transcritos pelo médium.
Devido ao seu sofrimento, Eduardo retrata na suposta carta que Chorão pede ajuda ao nosso plano espiritual: “Por isso, aqui e agora peço que orem para que eu seja forte”.
Em um dos trechos que mais causaram comoção, ele implorou por ajuda para sair das trevas em que se encontra. “Sem pátria, família, nem Deus, imploro, mesmo sem devoção, que Jesus amenize os sofrimentos meus e tenha compaixão desse Chorão”, finalizou.
Outra que também fez relato sobre o inferno por meio de carta psicografada foi a cantora Cássia Eller. Assim como a carta de Chorão, a carta de Cássia Eller também foi divulgada pelo Lar de Frei Luiz. Em sua carta, a cantora que em vida vivia sorrindo, fez alguns relatos assombradores, confirmando a existência do inferno, e dizendo que passou por lá.
Confira abaixo!
“Se eu disser para vocês que o inferno existe, acreditem, pois eu estava mergulhada nele, de corpo e alma, num espaço sombrio e frio, bem interno do ser, dos pés à cabeça, sem tempo, sem luz, nem descanso e afogava-me, a cada segundo, num oceano de matéria viscosa que roubava até minha ilusória alegria”, iniciou ela.
Cássia Eller ainda deu detalhes assustadores da experiência que viveu: “Preciso descrever mais as cenas dantescas de animais que nos mastigavam e, em seguida, nos devoravam sem consumir nossos corpos; se é que posso dizer que aquilo, que sobrou de mim, era um corpo humano. Queria fugir para bem longe dali, mas tudo em vão, quanto mais me debatia no fluido grudento, mais me afundava e, quando alcançava, de novo, a superfície apavorante, mãos e garras afiadas faziam-me submergir naquele líquido pastoso e mal cheiroso”.
Na carta, a cantora apesar dos momentos difíceis, contou que conseguiu encontrar a paz: “Alguém me tocava, de leve, os ombros e chamava-me pelo nome, como se me conhecesse há muito tempo. Era Cazuza todo de branco, como lindo enfermeiro, de cabelos cortados bem curtos e estendia suas mãos para que eu levantasse, caminhasse e conversasse um pouco em sua companhia”, afirmou.
“A misericórdia divina sempre conspira a nosso favor, nós desdenhamos do amor divino com nossas desatenções e desequilíbrios das emoções comprometedoras, que arranham e esmagam as mais puras sementes depositadas no ser imortal”, finalizou Cássia Eller.